terça-feira, 3 de maio de 2011

Bin Laden teve codinome "Gerônimo" em operação dos Estados Unidos

"Contato visual com Gerônimo, inimigo morto em ação", disseram os Seals, força de elite da Marinha dos Estados Unidos logo após encurralarem o terrorista Osama bin Laden no último andar de sua casa em Abbottabad, no Paquistão, no último domingo. Mais de 24 horas depois da morte de "Gerônimo", as autoridades americanas continuam revelando a conta-gotas os detalhes da operação de 40 minutos que terminou com a vida do símbolo da "jihad (guerra santa) internacional" do século 21. A Casa Branca relatou os minutos, "longos como dias", de Barack Obama, o vice-presidente Joe Biden e a secretária de Estado, Hillary Clinton, na "situation room" (a sala de crise) da sede presidencial. As fotos mostram rostos graves e concentrados. Em uma imagem, Hillary leva a mão à boca, demonstrando algum nervosismo. Quando Panetta transmitiu a mensagem "Geronimo was now EKIA (Enemy Killed in Action - Inimigo Morto em Ação)", o ambiente mudou. "Nós o pegamos!", exclamou Obama ao saber que o exame de DNA confirmara a identidade do morto. À noite, Obama pediu aos representantes e senadores americanos que aproveitem o momento para superar as divergências e retomar a unidade que se consolidou depois dos atentados de 11 de setembro de 2001. "O comando queria capturá-lo vivo, mas Bin Laden resistiu durante o tiroteio. Assim, tiveram que matá-lo", afirmou uma fonte do governo americano.

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