domingo, 22 de maio de 2011

Elite do funcionalismo gaúcho embretou o "Pacotarso"

O governador do Rio Grande do Sul, o peremptório petista Tarso Genro, mostrou-se disposto a comprar briga com os servidores estaduais gaúchos mais bem pagos, os que ganham mais de R$ 3,6 mil por mês, e insistirá em enviar para a Assembléia Legislativa seu "Pacotarso", prevendo entre outras coisas a elevação de 11% para 16,5% a alíquota previdenciária justamente para essa franja de funcionários. O governador endureceu o discurso na sexta-feira, mas avisou que entregará seus projetos até quarta-feira, mesmo sem aprovação formal do Conselhão, que se transformará em uma completa inutilidade (como aliás já era previsível, que o governo petista tinha formado um conselhão como maneira de enganar a opinião pública gaúcha, com a falsa sensação de formação de "consensos"). O governo petista usa surradas táticas políticas para impor sua vontade: 1) dividiu o funcionalismo entre pobres (os que ganham menos de R$ 3.600,00) e ricos,  tentando jogar uns contrra os outros e com isto transitar pelo meio deles; 2) compra uma briga com os ricos (servidores que ganham mais de R$ 3.600,00) e com isto quer ganhar o apoio da opinião pública (que não leva nada nessa briga); 3) coloca em má situação os parlamentares na Assembléia, postos de um falso dilema de Sofia. Como a grande maioria desses mais aquinhoados funcionários votaram no peremptório Tarso Genro, estão agora experimentando uma dose forte do veneno do ovo da serpente que ajudaram a chocar. Os chamados "mais ricos" do peremptório Tarso Genro são juízes de Direito, procuradores e promotores de Justiça, defensores públicos, delegados de polícia civil, coronéis da Brigada Militar, procuradores de Estado e fiscais do ICMS (agentes do Tesouro do Estado). Para o cidadão comum só restará uma incumbência: pagar a conta.

Nenhum comentário: