quarta-feira, 25 de maio de 2011

Governo estuda desonerar completamente folha de pagamentos, criando novo imposto

O deputado federal Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), presidente da Força Sindical, afirmou nesta terça-feira que o governo Dilma propôs desonerar completamente a folha de pagamentos, zerando a alíquota da contribuição previdenciária patronal, que hoje é de 20%. Após participar de reunião entre o ministro Guido Mantega (Fazenda) e as centrais sindicais, o deputado informou que a intenção do governo é criar um imposto que incida sobre o faturamento das empresas para compensar. De acordo com o Ministério da Fazenda, a proposta de zerar a alíquota é uma das que estão em estudo e foi discutida na reunião, mas não há nada decidido em relação ao assunto. Segundo o deputado, a desoneração seria gradual, em três anos, quando a contribuição patronal acabaria. Até agora, o governo vinha falando em baixar a alíquota para 14%, proposta rechaçada pelas centrais sindicais. Para as indústrias, a alíquota em estudo seria de 1,5% a 2% sobre o faturamento. Para setores como serviços e bancos, que empregam menos, a alíquota seria maior. O deputado disse ainda que a intenção do governo é mandar para o Congresso Nacional um projeto de lei sobre o assunto ainda no primeiro semestre. Ou seja, aí vem mais tributação, com um agravo: o dinheiro arrecadado não irá para os cofres da Previdência, mas para o Tesouro Nacional, onde se diluirá em despesas como o pagamento de salários da companheirada petista.

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