segunda-feira, 23 de maio de 2011

Imposto mais alto freia aplicações de credores estrangeiros na dívida pública

A participação de estrangeiros na dívida interna brasileira se mantém praticamente estável desde outubro do ano passado, quando o governo aumentou a tributação sobre investimentos em renda fixa vindos de fora.  Em abril, o percentual de não-residentes detentores de papéis da dívida pública federal foi de 11,3%, contra 11,4% no mês anterior. Nominalmente, porém, houve um aumento no valor, que passou de R$ 183,3 bilhões para R$ 186,6 bilhões, mas a fatia dos estrangeiros manteve-se no mesmo patamar porque a dívida total aumentou. Antes da taxação, houve uma escalada na participação de estrangeiros na dívida interna. Em janeiro de 2010, o montante representava 9,7%. Chegou a 11,5% em setembro e então o governo decidiu encarecer os investimentos estrangeiros em renda fixa para diminuir a entrada de dólares no País. No mês seguinte, elevou a alíquota do IOF desse tipo de aplicação de 2% para 4%. Desde então, a fatia dos não-residentes na dívida pública federal vem se mantendo neste mesmo patamar.

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