quarta-feira, 11 de maio de 2011

Minc embarga obras e ameaça licenciamento de CSA no Rio de Janeiro

O secretário do Meio Ambiente do Estado do Rio de Janeiro, Carlos Minc, anunciou nesta terça-feira que pode cancelar o processo de licenciamento da CSA (Companhia Siderúrgica do Atlântico), localizada em Santa Cruz (zona oeste do Rio de Janeiro). A CSA começou a operar em junho de 2010 e custou 5,6 bilhões de euros. Segundo Minc, uma auditoria realizada na empresa apontou diversas irregularidades. A mais grave, de acordo com o secretário, é a falta de cobertura do poço de emergência, que serviria como um exaustor para impedir que uma grande quantidade de fuligem polua o meio ambiente. Ele também criticou a ausência de uma lingoteria, para onde vai o gusa, que é uma liga de ferro e carbono. Sem ela, segundo Carlos Minc, há mais chances de se poluir o meio ambiente. "Eles têm um mês para começar as obras para cobrir o poço de emergência, se não paralisamos todo o processo de licenciamento ambiental", afirmou Minc, explicando que a medida reduziria em 85% a emissão da fuligem chamada "chuva de prata". "Também estou determinando que a obra para a terceira bateria da coqueria seja interrompida. Como vamos permitir aumento de produção sendo que alguns problemas estratégicos não estão resolvidos?" - perguntou ele. A coqueria prepara as matérias-primas para a produção do aço.

Um comentário:

Anônimo disse...

POR QUE SERÁ QUE O MPE, QUE TINHA UM ACORDO COM O INEA PARA QUE NÃO FOSSE AUTORIZADO O INÍCIO DA OPERAÇÃO DO ALTO-FORNO II ATÉ A REALIZAÇÃO DE UMA AUDITORIA INDEPENDENTE, NADA FEZ QUANDO ESSA AUTORIZAÇÃO FOI DADA CONTRA O PARACER DOS TÉCNICOS DO INEA E COM BASE NUM PARECER IMPROVISADO, FEITO ÀS PRESSAS, POR UM ENGENHEIRO DE FORA DA INSTITUIÇÃO???