domingo, 15 de maio de 2011

Novo presidente da CNBB diz que ascensão social reduz número de evangélicos

O novo presidente da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), d. Raymundo Damasceno Assis, disse na sexta-feira que a ascensão social de quase 30 milhões de pessoas nos últimos anos as tornou mais "críticas". Por conta disso, disse ele, a presença evangélica na população do País teria caído. "Elas começam a ler mais, a estudar mais, e por isso são mais críticas em relação a muitas posturas hoje na sociedade", afirmou, após o encerramento da 49ª Assembléia Geral da CNBB, em Aparecida (SP). D. Raymundo Damasceno Assis não soube precisar a fonte das informações, mas afirmou que a nova classe média, ao mesmo tempo em que se afastou das igrejas evangélicas, se aproximou da Igreja Católica. Segundo o Datafolha, a população católica perdeu fieis na última década, enquanto a população evangélica cresceu. No sábado, ao tomar posse como presidente da CNBB pelos próximos quatro anos, ele assumiu como principal desafio fortalecer o papel missionário da Igreja Católica no País. D. Raymundo Damasceno Assis disse que as paróquias precisam sair do "comodismo" e buscar fiéis. Atualmente, o principal alvo da Igreja Católica são os jovens. Uma das estratégias para conquistá-los é o uso da internet e das redes sociais, como defendeu o cardeal d. Odilo Pedro Scherer, arcebispo de São Paulo, durante a assembléia. Já d. Raymundo Damasceno aposta fichas também na escolha do Brasil para sediar a jornada mundial da juventude em 2013, que terá a presença do Papa Bento 16.

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