sexta-feira, 13 de maio de 2011

Quadrilhas roubaram mais de 600 armas de quartéis em oito anos

As forças de segurança do Brasil perderam em oito anos mais de 600 armas para quadrilhas, indica relatório do deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS). O alvo dos criminosos são armas de grosso calibre. Na mira dos bandidos estão principalmente batalhões de polícias militares e quartéis do Exército. O relatório, porém, aponta que também ocorrem furtos em instalações da Marinha, Aeronáutica, polícias civis e guardas municipais. De acordo com especialistas, criminosos buscam armas pesadas nos arsenais para uso em atividades criminosas. "Ninguém vai no quartel para roubar um 32 ou um 38. São organizações criminosas que atuam com o objetivo claro de buscar armas para suas ações", disse Pimenta, que foi relator das CPIs de Tráfico de Armas e da Violência Urbana, já concluídas. O relatório aponta o roubo de 643 armas em 64 ações contra unidades das forças de segurança. Do total, foram ao menos 115 fuzis e 16 metralhadoras e submetralhadoras, além de pistolas e granadas. O cientista político, especializado em segurança pública, Guaracy Mingardi afirmou que boa parte dos roubos em unidades de forças de segurança ocorrem com a participação de seus integrantes.

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