sábado, 7 de maio de 2011

Temer isenta Congresso sobre paralisação da reforma política

Caso a reforma política não seja votada, o vice-presidente Michel Temer afirmou que o Congresso não pode ser criticado, "porque o silêncio também é uma manifestação de vontade". "Como todos anseiam por uma reforma política, seria útil que se fizesse. Mas, se deixar como está, o Congresso estabeleceu o seguinte, nós não queremos mudar. Achamos que há muitas dificuldades e que talvez esse seja o melhor sistema. Nós somos os titulares da vontade popular neste momento, portanto, nós não queremos mudar", disse o vice-presidente. A afirmação foi feita na sexta-feira, em São Paulo, em uma palestra organizada pela Associação Comercial de São Paulo e pela Facesp (Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo). Para uma proposta de reforma política "transitável", Temer defendeu a adoção de um sistema misto para as eleições dos legislativos estaduais e federal, com parte dos parlamentares eleitos pelo voto majoritário e parte pelo voto em lista. Para as eleições em municípios com mais de 200 mil eleitores, o vice-presidente diz que aceita a proposta para um voto distrital, que divide as cidades em várias regiões que elegeriam por voto majoritário seus vereadores, conhecida como "distritinho".

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