quinta-feira, 30 de junho de 2011

Abílio Diniz contrata ex-ministro Thomaz Bastos para caso Carrefour

O presidente do Conselho do Pão de Açúcar, Abílio Diniz, contratou o ex-ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, para defender a companhia no caso das negociações de fusão com o Carrefour no Brasil. O negócio provocou a "ira" do sócio de Diniz no grupo, o francês Casino, principal rival do Carrefour na França. O advogado José Carlos Dias, contratado pelo Casino para defendê-lo em eventuais ações criminais, disse que o plano que Abilio Diniz costurou com o Carrefour, o BTG Pactual e o BNDES equivale "a um golpe de Estado". "Não se pode aceitar o que eu chamo de golpe de Estado corporativo. Fizeram um acordo secreto e estão usando o BNDES para pressionar os franceses", afirma o criminalista, que foi ministro da Justiça no governo de Fernando Henrique Cardoso. Para ele, seria vexaminoso e humilhante para a imagem do Brasil a noção de que o País não respeita contratos. O acordo de acionistas assinado em 2005 entre Abilio Diniz e Casino previa que o grupo francês passaria a controlar o Pão de Açúcar em 2012. O plano apresentado por Abilio Diniz, BTG e BNDES não inclui o Casino na direção dos negócios a partir de 2012. O advogado diz que não dá para entender as razões que levaram o BNDES a se dispor a investir R$ 3,9 bilhões em um negócio que não tem nada a ver com política industrial, seu foco.

Um comentário:

"Política sem medo" disse...

Caro Vitor por que o BNDES vai financiar tal empreendimento que causara desemprego em massa no Brasil? Ou sera essa mesmo a intencao do governo? Desemprego. Bolsas-miseria. Novas eleicoes. Sera que a finalidade e essa mesmo? E por que uma entidade pertencente ao governo do Brasil tem que financiar empresa privada? Sera que e porque Abilio Diniz, depois do sequestro anda morrendo de amores por esses bandidos do PT? Nao estou entendendo a vantagem do Brasil nesse negocio absurdo.