quarta-feira, 1 de junho de 2011

Bolívia exige saída de ministro iraniano após pressão de judeus argentinos

O governo da Bolívia exigiu que o ministro iraniano da Defesa, o terrorista Ahmad Vahidi, que está em visita ao país, abandone o território boliviano, por ser acusado de um atentado contra um centro judaico em Buenos Aires. A decisão foi tomada na terça-feira, após a comunidade judaica da Argentina, por meio da Associação Mutual Israelita Argentina (AMIA), alertar a Interpol sobre a presença de Vahidi na Bolívia. O órgão mantém um alerta vermelho de captura internacional contra ele desde 2007. O chanceler boliviano, David Choquehuanca, enviou uma carta ao seu colega argentino, Héctor Timerman, pedindo desculpas "pelo lamentável incidente". Ele atestou que a presença do iraniano na Bolívia "constitui um grave incidente" que "deve ser atribuído unicamente ao desconhecimento em certos níveis das circunstâncias do convite e sob nenhum aspecto deve ser considerado um ato de ofensa, que poderia afetar o excelente nível das relações boliviano-argentinas". Vahidi, que ocupa a chefia da pasta de Defesa do governo do ditador nazista islâmico Mahmoud Ahmadinejad, é acusado pelas autoridades argentinas de ser um dos seis responsáveis pelo atentado contra um centro judaico da AMIA, em 1994, que provocou a morte de 85 pessoas. Ele havia sido convidado pelo governo de Evo Morales para participar do aniversário do Colégio Militar de Aviação (Colmilav) e da inauguração da Escola de Defesa dos países integrantes da Aliança Bolivariana para os Povos da Nossa América (Alba) na cidade boliviana de Santa Cruz, a 1.000 quilômetros de La Paz.

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