sexta-feira, 17 de junho de 2011

Brasil quer contrapartida ucraniana para manter programa espacial

O Brasil decidiu deixar a ACS, binacional espacial Brasil-Ucrânia, respirando por aparelhos. A estratégia da AEB (Agência Espacial Brasileira) é não deixar a empresa morrer, mas não injetar os R$ 50 milhões que o Brasil previa para a capitalização da empresa neste ano enquanto os ucranianos não derem sua contrapartida financeira. O programa para explorar o mercado de lançamentos comerciais de satélite usando a base brasileira de Alcântara e o foguete ucraniano Cyclone-4 vem sendo desidratado pelo governo. O Ministério da Ciência e Tecnologia não considera a ACS (Alcântara Cyclone Space) fundamental para o programa espacial, que precisa bancar ainda os satélites do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) e os foguetes da Aeronáutica. Quer que a Ucrânia aumente sua contribuição para o capital da empresa. A ACS tinha como objetivo lançar um Cyclone-4 de Alcântara em dezembro de 2012. Para isso, precisaria de mais R$ 300 milhões do Brasil e R$ 450 milhões da Ucrânia. O Brasil já pôs no capital da empresa R$ 218 milhões, e a Ucrânia, R$ 98 milhões. A Ucrânia havia prometido sua contrapartida na ACS em junho, mas adiou para setembro.

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