terça-feira, 14 de junho de 2011

Estudo diz que homem evolui um terço mais lentamente do que se pensava

Os seres humanos podem estar evoluindo um terço mais lentamente do que se pensava. Essa é a conclusão de um estudo sobre mudanças genéticas feito com duas gerações de famílias. O código genético compreende cerca de 6 bilhões de nucleotídeos ou blocos de construção de DNA, sendo a metade herdada do pai e a outra metade, da mãe. Até agora, a teoria convencional entre os cientistas era de que os pais contribuíam, cada um, com cem a 200 mudanças nestes nucleotídeos. O novo estudo, porém, aponta para a ocorrência de muito menos mudanças. Cada pai contribuiria com 30, em média. "A princípio, a evolução acontece um terço mais lentamente do que se pensava anteriormente", disse Philip Awadalla, da Universidade de Montreal (Canadá), que conduziu o estudo realizado pelo grupo CARTaGENE. A descoberta se deu a partir de uma análise detalhada dos genomas de duas famílias, cada uma composta de mãe, pai e filhos. O estudo abre novas perspectivas na área, apesar de o tamanho de sua amostra ser muito pequeno. Se confirmado em maior escala, repercutirá na cronologia evolutiva e mudará a forma como calculamos o número de gerações que separam o Homo sapiens de um antepassado primata, ancestral comum dos símios.

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