domingo, 26 de junho de 2011

Força-tarefa apura crimes ambientais no Vale dos Sinos

O força-tarefa do Ministério Público e a Polícia Civil do Rio Grande do Sul flagraram mais um caso de crime ambiental. Promotores e policiais identificaram colocação de lixo industrial perigoso (com alta capacidade poluidora e de prejuízos à saúde humana) diretamente no solo em uma área de preservação permanente em Igrejinha. O material era despejado por uma central de resíduos industriais de calçados, que foi fiscalizada na última quarta-feira. O responsável pela empresa foi preso em flagrante e encaminhado ao Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic). Participaram da ação o promotor regional de Defesa do Meio Ambiente, Daniel Martini, e os promotores de Justiça Paulo Eduardo de Almeida Vieira, de Igrejinha, Annelise Steigleder, de Defesa do Meio Ambiente de Porto Alegre, e Daniel Gonçalves, de Três Coroas, além da delegado estadual de Proteção Ambiental (Dema), Elisangela Melo Reghelin. O Gaeco ambiental do Ministério Público também está investigando se uma empresa de cromagem de Sapucaia do Sul causou poluição da água. No local, vistoriado na tarde da última terça-feira, foram encontrados indícios da presença de cromo hexavalente em um poço que capta água do subsolo. A substância, que é utilizada em banhos de cromagem, é cancerígena. Segundo o promotor Daniel Martini, há infiltração nas paredes do poço e a coloração da água estava alterada. Foram colhidas amostras para serem analisadas e os resultados devem sair nos próximos dias. Se for confirmada a contaminação, a empresa terá que fazer um projeto de recuperação de área degradada, para impedir a poluição do lençol freático na região.

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