domingo, 26 de junho de 2011

Prefeita de Gravataí defende-se no caso do impeachment

Rita Sanco, a prefeita petista de Gravataí, cidade da Grande Porto Alegre onde está instalado o complexo automotivo da GM, protocolou no final da tarde de sexta-feira a sua defesa no processo de impeachment a que responde na Câmara de Vereadores. “É uma peça insubsistente”, disse o secretário de Assuntos Jurídicos do PV, Claudio Ávila, que ajudou a montar as mil páginas de denúncia protocolados pelo seu partido, e que deu origem à investigação formal da Câmara Municipal. Até a próxima sexta-feira, a comissão processante dirá se aceita a defesa da petista Rita Sanco ou se levará adiante o pedido de cassação do seu mandato. A prefeita Rita Sanco corre o risco de ser afastada antes do cargo, preventivamente, porque seu vice-prefeito, Cristiano Kingeski, e o deputado estadual petista Daniel Bordignon, interferem ostensivamente no processo, aliciando votos entre os adversários. O PV tem fita gravada da reunião que seus dois principais líderes (Claudio Ávila e o presidente do partido, Márcio Souza) fizeram no dia 3 de junho, com Kingeski e Bordignon, em reunião realizado no Hotel Intercity, em Gravataí. Na reunião, que durou quatro horas, a Kingeski e Daniel Bordignon ofereceram três secretarias e 30 CCs para que o PV retirasse as acusações. Nos últimos dias, o PV contou detalhes escabrosos do que disseram Kingeski e Bordignon na reunião, inclusive apreciações deploráveis sobre a capacidade política e administrativa da prefeita petista Rita Sanco. Claudio Ávila, secretário do PV, reproduziu o que ouviu de Bordignon. A frase está gravada: "Rita é uma incapaz, mas se ela deixar um esqueleto de pé, já me serve, porque serei eleito prefeito em 2012. Eu sou um mito para o povo de Gravataí". Então, que tal, Daniel Bordignon é um mito para o povo de Gravataí?

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