domingo, 26 de junho de 2011

PSDB liga aluguel de Palocci a fraude e pede investigação

O PSDB entrou com uma representação no Ministério Público de São Paulo pedindo para que a Procuradoria-Geral de Justiça investigue a compra do imóvel alugado por Antonio Palocci, ex-ministro da Casa Civil, no bairro de Moema, zona sul da capital paulista. Para os tucanos, há indícios de que o dinheiro usado no negócio tenha sido fruto de lavagem de dinheiro e corrupção em prefeituras. Mas, no documento, assinado pelo presidente do PSDB paulista, deputado estadual Pedro Tobias, a única prefeitura citada é a de Mauá, na Grande São Paulo, cidade onde o proprietário do apartamento, Gesmo Siqueira dos Santos, filiou-se ao PT. Segundo a representação, o PT "possui íntima relação" com a cidade, por se tratar de uma das primeiras prefeituras conquistadas pela legenda. O atual prefeito é o petista Oswaldo Dias. Citando a Polícia Civil e o Ministério Público, o PSDB diz haver indícios de que Gesmo Siqueira dos Santos esteja relacionado a um esquema milionário de lavagem de dinheiro e a uma organização criminosa. Por suspeitar que a empresa Lion Franquia e Participação Ltda, uma das donas do imóvel, seja "de fachada", os tucanos pedem que a procuradoria apure qual a relação de Gesmo Siqueira dos Santos com Palocci, quem é o real proprietário do imóvel e qual a origem do dinheiro usado na compra.

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