terça-feira, 19 de julho de 2011

Acaba contrato de hidrelétrica entre Cesp e Camargo Corrêa

O contrato entre Cesp (Companhia Energética de São Paulo) e a empreiteira Camargo Corrêa para a construção da Usina Hidrelétrica de Porto Primavera, iniciado há mais de 30 anos, chegará ao fim no próximo dia 31. A usina fica no município paulista de Rosana (a 748 quilômetros de São Paulo), no extremo oeste do Estado, na divisa com Mato Grosso do Sul e sobre o rio Paraná. Porto Primavera figura entre os projetos hidrelétricos mais caros do mundo. Orçado em R$ 1,4 bilhão, o empreendimento foi concluído com custo superior a R$ 10 bilhões, graças a várias paralisações das obras. Até hoje, a usina não está concluída. Depois de 15 aditivos ao longo de mais de três décadas, a estatal paulista decidiu fazer uma nova licitação para as obras remanescentes na região da bacia do rio Paraná, onde está a usina, batizada em 1999 de Engenheiro Sérgio Motta. Durante anos a Camargo Corrêa foi a principal empreiteira contratada para a construção da usina e da eclusa de Porto Primavera. Foi dela também a tarefa de executar obras complementares às da barragem, principalmente as de contenção de encostas em municípios afetados com a elevação do nível do rio Paraná, após o enchimento do reservatório da usina. Essas construções ainda não foram concluídas, apesar de a usina já ter completado mais de 12 anos após o início da operação. Ações judiciais ainda impõem à Cesp obras em vários municípios, entre os quais Presidente Epitácio e Panorama, ambos em São Paulo, e Anaurilândia, no Mato Grosso do Sul.

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