segunda-feira, 4 de julho de 2011

Banco Central simplifica registro de câmbio

O Banco Central detalhou nesta segunda-feira as novas regras para o registro de operações de câmbio com o objetivo de reduzir o custo dos bancos para acessar o seu sistema de controle cambial. De acordo com estimativas da própria autoridade monetária, os custos devem cair em até 70%. Ela disse ainda esperar o repasse da redução para os clientes. O Banco Central publicou duas circulares sobre as mudanças, que entram em vigor em duas fases: outubro deste ano, para as negociações entre bancos e grandes clientes, e julho de 2012, para as operações entre bancos. O custo de acesso ao sistema do Banco Central, o chamado Sisbacen (Sistema de Informações do Banco Central), para fazer o registro dessas operações, é de R$ 50 milhões por ano e deve cair para R$ 15 milhões. Esse valor é pago pelos bancos, que repassam os custos para seus clientes. Os maiores beneficiados devem ser as grandes empresas, pois, além da mudança tecnológica, haverá também uma simplificação dos contratos de câmbio. Esse instrumento é utilizado, por exemplo, para comércio exterior, remessas de capital e investimentos no País. Há hoje no país 175 instituições autorizadas a operar no mercado de câmbio. São 21 mil operações por dia, sendo US$ 5,6 bilhões nas operações com grandes empresas e de US$ 7,4 bilhões nas transações entre instituições bancárias. "A significativa redução de custos operacionais para o Banco Central e para as instituições cria condições para beneficiar, em última instância, todas as pessoas e empresas que negociam moeda estrangeira no mercado cambial brasileiro", diz o Banco Central em nota.

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