sábado, 16 de julho de 2011

Governo Dilma assume mais risco no projeto megalomaníaco do trem-bala

Depois de as empreiteiras boicotarem o leilão do trem-bala, o governo decidiu adotar um novo modelo de licitação em três fases em que pretende acirrar a competição, mas vai assumir o risco pela demanda do serviço. Pelas novas regras, o governo vai proibir que um grupo participe de mais de uma das três etapas do leilão, forçando maior concorrência. Por outro lado, a União vai funcionar como "amortecedor" do sistema. Se o trem-bala der prejuízo, banca a conta. Se ele for superavitário, fica com o lucro. O novo modelo terá duas concessões: uma de operação do serviço de passageiros e outra de construção e manutenção da linha e das estações. Depois, o concessionário da linha e das estações é quem vai contratar a obra. O operador do serviço lucra com a cobrança das passagens e paga à União pelo arrendamento da linha e das estações do trem-bala.

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