domingo, 17 de julho de 2011

Moradores da ilha de Marajó sofrem com ataques de piratas

Piratas têm aterrorizado pescadores, ribeirinhos e turistas que circulam pelos extensos rios do norte do Pará. A bordo de "rabetas", pequenos barcos potentes, eles armam emboscadas para roubar tudo o que há nas embarcações. Relatos dão conta de pessoas amarradas e deixadas à deriva, sem motor nem revés (espécie de marcha), e são vítimas até de estupros. Na fuga, os piratas desaparecem nos labirintos formados pela mata fechada. Na região da ilha de Marajó, arquipélago com 487 mil habitantes, mesmo barcos pequenos costumam carregar grandes montantes de dinheiro, já que apenas quatro de seus 16 municípios contam com agências bancárias. O rio Pará, o canal do Carnapijó e os rios próximos ao estreito de Breves são os mais perigosos, segundo a polícia. Os ataques ocorrem na ilha e ao longo do recorte geográfico onde estão Belém, Barcarena e Abaetetuba. Líderes da região relatam ao menos 150 casos neste ano, incluindo assaltos a casas de ribeirinhos. Segundo a Secretaria de Segurança Pública do Pará, ao longo do primeiro semestre, foram 19 assaltos a embarcações em Marajó. Duas pessoas foram assassinadas por piratas desde o início do ano, diz a Polícia Civil.

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