sábado, 23 de julho de 2011

Número de mortos em tiroteio em ilha de Oslo, na Noruega, sobe para 80

Subiu para 80 o número de mortos no tiroteio no centro de juventude do Partido Trabalhista, na ilha de Utoeya, ao noroeste da capital norueguesa, em Oslo. A polícia informou que eles encontraram mais vítimas do que os dez inicialmente reportados. O duplo ataque terrorista ocorrido na Noruega na sexta-feira - uma explosão que atingiu um prédio do governo no centro de Oslo e um tiroteio no centro de juventude do Partido Trabalhista, na ilha de Utoeya, matou ao menos 87 pessoas. O número foi confirmado pelo diretor da polícia, Oystein Maeland. Ele acrescentou ainda que não poderia garantir que os números não iriam aumentar. O ministro da Justiça do país, Knut Storberget, disse em coletiva de imprensa que um cidadão norueguês foi detido após os atentados. A identidade do homem não foi revelada de imediato, mas jornais divulgaram seu nome, Anders Behring Breivik, e sua foto. Ele disse também que a resposta à violência é a democracia, pediu às pessoas que não usem celulares se não for estritamente necessário, para não sobrecarregar a rede de telefonia, e que permaneçam em casa. O primeiro-ministro norueguês, Jens Stoltenberg, condenou os ataques durante a coletiva, e disse que o país "se unirá" nesse momento de crise. "Isso não irá destruir nossa democracia", afirmou ele, dizendo ainda que a explosão no prédio em que fica seu gabinete na capital é um "ataque às suas políticas" e o atentado a tiros ao campo do Partido Trabalhista é um "ataque à juventude que discute as questões políticas". A explosão estourou vidraças no edifício de 17 andares onde fica o escritório do primeiro-ministro e também do Ministério do Petróleo, que ficou em chamas. O prédio do tablóide "VG" e outras publicações norueguesas, que fica próximo, também foi danificado. "Há vidro por toda a parte. É o caos total. As janelas de todos os edifícios dos arredores voaram pelos ares", afirmou o jornalista Ingunn Andersen, da NRK, que a princípio pensou que o estrondo fosse um terremoto.

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