sábado, 30 de julho de 2011

Órgão que investiga desastre do Airbus A330 da Air France emite dez recomendações de segurança

O BEA, órgão do governo francês que investiga o acidente o desastre do Airbus A330 da Air France, que fazia o vôo 447, quando caiu no Oceano Atlântico,em 2009, matando 228 pessoas, fez recomendações de segurança, junto com um novo relatório sobre o acidente, cuja principal novidade foi apontar uma sequência de erros dos pilotos como fator que levou à queda da aeronave. As autoridades reguladoras devem rever o conteúdo dos programas de treinamento dos pilotos e impor, principalmente, a implantação de exercícios específicos e regulares dedicados à pilotagem manual, à abordagem e à recuperação do estol, inclusive em alta altitude. As autoridades reguladoras devem definir critérios adicionais que permitam a especificação da função de comandante de bordo suplente para garantir uma melhor divisão das tarefas em casos de tripulações reforçadas (duas recomendações). As autoridades reguladoras devem avaliar a relevância de requisitar a presença de um indicador de ângulo de ataque diretamente acessível aos pilotos a bordo dos aviões. As autoridades reguladoras devem requisitar a instalação de câmeras nas cabines dos aviões de transporte de passageiros que permitam registrar todo o painel de instrumentos, além de definir regras estritas sobre o uso destes registros. Devem ser incluídos nas caixas-pretas tipo FDR (Flight Data Recorder) o registro de informações adicionais dos vôos. As autoridades reguladoras devem impor que haja a liberação da transmissão de dados para ajudar a localização quando for detectada uma situação de emergência a bordo. Também deve ser estudada a possibilidade da ativação do sinal de emergência (ELT, Emergency Locator Transmitter) automaticamente quando uma emergência for detectada a bordo.

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