sábado, 23 de julho de 2011

Para manter crescimento, Dilma diz que não reduzirá já a inflação

A presidente Dilma Rousseff afirmou na sexta-feira em conversa com jornalistas no Palácio do Planalto que todos os planos do governo estão sendo mantidos para atingir as metas de superávit primário. "Estamos criando um quadro para a inflação sob controle". Mas, indagada se o governo espera que a taxa de inflação faça uma convergência para o centro da meta (4,5% ao ano) em 2012 ou 2013, a presidente não respondeu de forma precisa. Disse que o governo optou por manter "a economia crescendo de forma consistente", embora em um ritmo menor do que em 2010. Dilma afirmou que uma "política de convergência de curtíssimo prazo teria um efeito danoso para a economia". Deu a entender que o governo está satisfeito no momento com as previsões oficiais, de uma inflação pouco abaixo de 6% neste ano: "Não queremos inflação sob controle com crescimento zero da economia". Outra indicação de que o processo será moroso para trazer a inflação para o centro da meta veio na seguinte frase: "Estamos fazendo o chamado pouso suave, com uma taxa de crescimento e de emprego adequadas para o país". Ou seja, o petismo escolheu pelo retorno da inflação como método de financiamento do desenvolvimento. Isso já é conhecido na história brasileira e se sabe os resultados que dá.

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