sábado, 23 de julho de 2011

Petrobras planeja investir R$ 389 bilhões até 2015

A Petrobras divulgou na sexta-feira que o conselho de administração aprovou seu plano de negócios 2011-2015, com investimentos totalizando US$ 224,7 bilhões (R$ 389 bilhões). O plano anterior (2010 -2014) previa US$ 224 bilhões. A empresa informou que há uma maior concentração dos investimentos no segmento de Exploração e Produção, cuja participação no total dos investimentos passou de 53% do plano anterior para 57% no plano atual. "O Plano de Negócios 2011-2015 prevê a aplicação de 95% dos investimentos (US$ 213,5 bilhões) nas atividades desenvolvidas no Brasil e 5% (US$ 11,2 bilhões) nas atividades do Exterior, contemplando um total de 688 projetos", diz o comunicado da companhia. Muitos dos projetos já estão em curso. Em relação ao total dos investimentos, 57% se referem a projetos já autorizados para execução e implementação. Para o ano de 2011, a companhia ajustou seu orçamento de investimento de R$ 93 bilhões para R$ 84,7 bilhões. Quando comparado com o realizado em 2010 (R$ 76,4 bilhões) representa elevação de 11%. De acordo com a Petrobras, a meta de produção de óleo e LGN (líquido de gás natural) no Brasil para 2011 foi mantida em 2.100 mil bpd (barris de petróleo/dia) e a de produção total de óleo e gás no Brasil e Exterior em 2.772 mil boed (barris de óleo equivalente/dia). Para sustentar seu programa de investimentos até 2015, a Petrobras terá de levantar no mercado de US$ 7,2 bilhões a US$ 12 bilhões ao ano até 2015 em emissão de títulos da dívida da companhia, sem considerar eventuais lançamentos de ações. Também para se financiar nos próximos anos, a Petrobras incluiu, pela primeira vez, a venda de ativos (campos de produção entre outros e possivelmente unidades no exterior) no valor de US$ 13,6 bilhões. Com as captações e a venda de ativos, a estatal espera manter seu grau de investimento e não extrapolar o nível de endividamento que coloque em risco a seu rating. A estatal ressalta, porém, que a maior parte do novo plano de negócios, que prevê investimentos de US$ 224,7 bilhões, será financiada por meio da geração própria de caixa da companhia. Isso mesmo sem a estatal prever reajuste dos combustíveis em seu programa de investimentos.

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