sábado, 23 de julho de 2011

Polícia Federal culpa bancos por atraso em investigação de caso Erenice

Bancos têm atrasado, segundo a Polícia Federal, a conclusão do inquérito aberto para investigar suposto tráfico de influência da ex-ministra Erenice Guerra e seus familiares na Casa Civil. Apesar da Justiça ter concedido a quebra do sigilo bancário de alguns investigados com o prazo máximo de dez dias, tem havido uma "demora sistemática", de acordo com a Polícia Federal, para que esses dados sejam enviados à Justiça pelos bancos. Por que será? Braço direito da presidente Dilma Rousseff no governo de Lula, Erenice deixou o ministério em setembro do ano passado, após a revelação de que ela tinha recebido um empresário que negociou contrato com firma de lobby de um filho dela. Já foram ouvidas mais de 50 pessoas no inquérito, entre elas, funcionários da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) e empresários ligados à família da ex-ministra.

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