sábado, 2 de julho de 2011

Prefeitura de São Paulo vai aplicar mudanças na limpeza e fará licitação bilionária

As empresas que serão contratadas para fazer a limpeza das ruas da cidade de São Paulo terão de cumprir metas de aprovação da população. Se houver muita reclamação dos moradores pela sujeira, terão desconto no valor recebido. Se o número de queixas aumentar, o contrato poderá ser rescindido. Essa regra, que hoje não existe em nenhum contrato da prefeitura de São Paulo, será incluída no edital da licitação do novo modelo de limpeza urbana, anunciado na sexta-feira pelo prefeito Gilberto Kassab (PSD). Entre as exigências estará a instalação de 150 mil novas lixeiras na cidade (hoje são 35 mil), equipadas com chips para leitura ótica. O contrato ainda vai prever que as mesmas empresas que varrem a rua cuidarão também das bocas de lobo. A limpeza é de responsabilidade das subprefeituras. Nas próximas semanas, Kassab vai transferir a atividade para a Secretaria de Serviços, responsável pelos contratos de limpeza. Como o novo contrato será bilionário (R$ 2,1 bilhões para três anos), com muitos serviços concentrados, só empresas de grande porte poderão participar da licitação. Essa é uma decisão para privilegiar o cartel do lixo, formado por menos de uma dúzia de grandes empreiteiras que atual na área do lixo.

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