Anatel licita quatro posições para satélites por R$ 254,4 milhões

A Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) licitou nesta terça-feira quatro posições orbitais para satélite a um preço total de R$ 254,4 milhões. O lance inicial para cada posição era de R$ 3,945 milhões. O leilão tem o objetivo ampliar a capacidade de transmissão de sinais de telecomunicações nos próximos cinco anos, mirando os grandes eventos internacionais, como a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016. Hoje, o Brasil tem nove satélites geoestacionários (que acompanham a rotação da Terra) em oito posições orbitais. O intuito do governo é ampliar para 13 o número de satélites. A primeira posição foi arrematada pela empresa HNS Americas, que detém mais de 20 satélites pelo mundo, por R$ 145,2 milhões. A Sky foi a segunda colocada, após sete lances, com uma proposta de R$ 121,7 milhões. O segundo e o terceiro direitos de exploração de satélites foram arrematados por R$ 37 milhões, cada um, pela Star One, empresa da Embratel. A HNS arrematou a quarta posição orbital de satélites por R$ 35,219 milhões. As empresas inscritas no leilão foram: Eutelsat, Hispamar, HNS Americas, Intelsat, SES DTH, Sky e Star One. Depois da primeira rodada, a Sky decidiu sair do certame por não ter mais interesse nas demais posições em oferta. O leilão funcionou da seguinte maneira: a Anatel colocou à disposição 15 posições orbitais, para quatro rodadas. O vencedor de cada rodada pôde escolher uma das posições. Para cada posição a empresa poderá lançar um ou mais satélites, dependendo da tecnologia e da aplicação. Eles poderão ser usados para tráfego de dados, TV e voz.