segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Após cair 9,7%, Bovespa fecha em queda de 8,08%, maior queda desde outubro de 2008


A Bolsa de Valores de São Paulo teve um dia de pânico, se aproximou dos 10% de perdas no pior momento da sessão e ficou à beira de um circuit breaker. O pânico que varreu as bolsas pelo mundo imputou uma queda de 8,08% à Bolsa brasileira, a maior desde 22 de outubro de 2008 (-10,18%), quando ocorreu o circuit breaker pela última vez. Nenhuma ação do índice fechou em alta. A Bolsa de Valores de São Paulo (Ibovespa) fechou o pregão com queda de 8,08%, para 48.668 pontos. Das 61 ações que compõem a carteira do Ibovespa, nenhuma encerrou os negócios desta terça-feira no terreno positivo. As ações ordinárias do frigorífico Marfrig recuaram 24,83%, cotadas a 9,02 reais, liderando as maiores baixas da bolsa. Na sequência, vieram os papéis da OGX Petróleo, do empresário Eike Batista, com declínio de 16,36%, a 9,20 reais. Analistas dizem que a crise veio para ficar e que as maiores economias do planeta, às voltas com enormes dificuldades para administrar suas dívidas, crescerão pouco e por período prolongado. As operações no pregão estiveram perto de serem suspensas, pois, às 15:20, o Ibovespa chegou a atingir queda de 9,73%, a 47.793 pontos. Caso o índice chegasse a -10%, as negociações teriam de ser paralisadas. É que um mecanismo de proteção chamado de "circuit breaker" estabelece a parada da bolsa por 30 minutos quando as perdas atingem esse patamar.

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