sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Autoridades procuram se safar das suas responsabilidades na execução da juíza no Rio de Janeiro

Juíza Patricia Lourival Acioli
O presidente da Associação dos Magistrados do Rio de Janeiro, Antônio Siqueira, disse nesta sexta-feira que a juíza Patrícia Lourival Acioli, baleada no fim da noite de quinta-feira, em Niterói, dispensou a segurança oferecida pelo Tribunal de Justiça. Ele falou a jornalistas na cerimônia de troca de comando da Força de Pacificação do complexo de favelas do Alemão, na zona norte do Rio de Janeiro, onde conversou com o governador Sérgio Cabral (PMDB). Para Siqueira, não houve falha do tribunal em fornecer proteção à magistrada (ela deve estar morta por qual razão, então?). O governador Sérgio Cabral disse desconhecer qualquer pedido de proteção à juíza morta: "Nunca ouvi falar nisso. Estamos firmes na apuração deste caso tão grave e tão sério". Ele afirmou que o crime será apurado pela Divisão de Homicídios, e não pela delegacia da área onde ocorreu o assassinato, na rua dos Corais. O secretário de Segurança Pública, José Mariano Beltrame, disse que agora "é o momento de investigar, apurar e falar pouco". Ele disse também que, por um convênio, é o Tribunal de Justiça quem cuida dos pedidos de proteção a juízes. O ministro da Defesa, o barbudinho petista Celso Amorim, também presente na cerimônia, afirmou que, "como cidadão, ficou chocado" com o crime. Na cerimônia no complexo de favelas do Alemão, a 9ª Brigada de Infantaria Motorizada assumiu a coordenação das ações das Forças Armadas na região, em substituição à 11ª Brigada de Infantaria Leve. As tropas passaram a responder ao general-de-brigada Cesar Leme Justo.

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