quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Bicheiro é suspeito de envolvimento na morte de juíza do Rio de Janeiro

Policiais civis do Rio de Janeiro localizaram nesta quarta-feira, em São Gonçalo (região metropolitana), um escritório de apuração do jogo do bicho de um homem apontado como suspeito de participar do assassinato da juíza Patrícia Acioli, no dia 11. Segundo a assessoria da Polícia Civil, o local era controlado por um bicheiro identificado apenas como Anderson. O escritório foi descoberto por policiais da 75ª DP (Rio d'Ouro) e uma perícia vai analisar documentos encontrado no local. A polícia não forneceu detalhes sobre o motivo pelo qual Anderson é considerado suspeito pela morte da juíza, nem confirmou se ele é o mesmo bicheiro que fez ameaças à juíza em 2009. Documentos encontrados pela família de Patrícia e encaminhados ao Tribunal de Justiça do Rio mostram que, em julho de 2009, uma interceptação telefônica da Polícia Federal captou uma ameaça feita por um bicheiro identificado como Luís Anderson Coutinho. Na gravação, ele diz que "uma bomba iria explodir em quinze dias em São Gonçalo, e que a pessoa que bate o martelo iria chorar lágrimas de sangue". Parece brincadeira, mas não é. No Rio de Janeiro, os mesmos investigam os próprios. Já se passaram 13 dias e nada de serem identificados os executores da juíza Patrícia Acioli. É o que dá o fato de ela não ter pertencido à elite judiciária do Estado.

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