terça-feira, 9 de agosto de 2011

Conab reduz previsão para safra de grão 2010/2011


A Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) diminuiu a previsão de produção de grãos na safra 2010/2011. De acordo com levantamento divulgado nesta terça-feira, o País deve produzir 161,5 milhões de toneladas. O estudo anunciado em julho apontava que a safra de grãos iria atingir 162 milhões de toneladas. Mesmo com essa diminuição, a produção de grãos terá aumento de 8,2% em relação à safra 2009/2010, quando o cultivo foi de 149,2 milhões de toneladas. Já a área cultivada aumentou 4,7%, atingindo 49,6 milhões de hectares, 2,2 milhões de hectares maior do que em 2009/10, quando a área utilizada para o cultivo era de 47,4 milhões de hectares. Segundo a Conab, o resultado só foi possível graças ao aumento da área e a boa influência do clima para o cultivo. Os principais produtos responsáveis pelo resultado são soja, milho, algodão, feijão e arroz. O crescimento da área de algodão é de 67,5%, chegando a 1,4 milhão de hectares. A produção deve ser de 1,95 milhão de toneladas de pluma. Em relação ao levantamento de julho, a produção desse grão deve cair em 50 mil toneladas. Segundo a Conab, essa queda irá ocorrer devido à antecipação do período de estiagem, principalmente na região Centro-Oeste. A produção de soja deve ser a maior da história chegando a 75 milhões de toneladas. Isso representa um crescimento de 9,2% em comparação com a safra 2009/2010. A colheita do produto já está encerrada. A produção de milho deve atingir 56,34 milhões de toneladas e a área total semeada deve chegar a 13,69 milhões de hectares. A área de feijão deve crescer 7,5%, chegando a 3,88 milhões de hectares. A produção do grão eleva-se em 12,5% e deve alcançar 3,74 milhões de toneladas. O arroz, um dos produtos que sofre com uma produção em excesso e um consumo em baixa - deve ter um aumento da área cultivada e da produção. O espaço para produção deve avançar 4,1% da área cultivada, devendo chegar a 13,73 milhões de hectares. O trigo deve ser o único produto a ter perda de área e produção. Segundo o levantamento, a área para cultivo será reduzida em 3,2%, chegando a 2,1 milhões de hectares. A produção deve ser de 5,28 milhões de toneladas.

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