quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Cúpula do Turismo favoreceu ONG em fraude, diz Procuradoria

O Ministério Público Federal no Amapá afirmou que a cúpula do Ministério do Turismo sabia do esquema criminoso montado no Estado. De acordo com a Promotoria, as contratações com o Ibrasi (Instituto Brasileiro de Desenvolvimento de Infraestrutura Sustentável) foram feitas sem critério objetivo, de forma ilegal. Em busca à sede da ONG, em São Paulo, a Polícia Federal apreendeu R$ 610 mil em dinheiro. De acordo com um documento da investigação da Procuradoria, o ex-secretário-executivo da pasta, Mario Moysés, um dos 35 presos na terça-feira em operação da Polícia Federal, direcionou o convênio para o Ibrasi, embora a falta de qualificação técnica fosse "facilmente perceptível". A Procuradoria afirmou que o atual secretário-executivo, Frederico Costa, autorizou o pagamento de R$ 1,3 milhão à entidade com base em nota falsa de prestação de contas. O secretário nacional de Programas e Desenvolvimento do Turismo, Colbert Martins da Silva Filho, liberou R$ 900 mil, diz o documento. Uma servidora do ministério atuava como "verdadeira funcionária do Ibrasi". Para o Ministério Público Federal, Kérima Silva Carvalho adulterou documentos do Ibrasi que já haviam sido entregues oficialmente ao ministério. Todos foram presos preventivamente com mais 14 pessoas e levados na noite de terça-feira a Macapá. Eles são acusados por crimes como formação de quadrilha, peculato e falsidade ideológica.

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