quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Custo das reservas internacionais chega a R$ 44,5 bilhões no ano

O custo para o Banco Central manter as reservas internacionais no primeiro semestre chegou a R$ 44,5 bilhões, segundo balanço da autoridade monetária aprovado nesta quinta-feira pelo CMN (Conselho Monetário Nacional). Em todo o ano de 2010, o custo de manutenção das reservas foi de R$ 26,5 bilhões. Os altos valores para manter essa poupança é a principal crítica à política de aumento das reservas internacionais pelo governo federal. Esse valor é calculado pela diferença entre o custo de captação do Banco Central e a rentabilidade das reservas, conta que resultou em R$ 15,7 bilhões de janeiro a julho. Além disso, no primeiro semestre o valor foi afetado pela desvalorização do dólar, moeda na qual as reservas são constituídas. Com isso, o Tesouro Nacional terá que repassar R$ 28,8 bilhões em títulos da dívida pública para cobrir o buraco deixado nas contas do Banco Central pela variação cambial de janeiro a julho, o que elevou o custo da dívida a R$ 44,5 bilhões. O Banco Central registrou um resultado positivo de R$ 12,2 bilhões no primeiro semestre deste ano, contra R$ 10,8 bilhões no mesmo período do ano passado. A elevação dos juros nesse período contribuiu para o resultado positivo, já que o Banco Central lucrou R$ 43 bilhões em juros dos títulos da dívida pública em sua carteira, que são afetados pela variação da Selic.

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