quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Filho de ministro diz que Polícia Federal errou ao citá-lo em operação

O advogado Tiago Cedraz negou que seu escritório tenha tido acesso privilegiado a auditoria feita pelo Tribunal de Contas da União no convênio firmado entre o Ministério do Turismo e a ONG Ibrasi. O relatório do tribunal é o berço da Operação Voucher, deflagrada pela Polícia Federal na última terça-feira. O advogado é filho do ministro Aroldo Cedraz, do Tribunal de Contas da União e, segundo a investigação, foi contratado pela ONG Ibrasi (Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Infraestrutura Sustentável) para que a entidade pudesse "resguardar-se de uma possível decisão prejudicial" da Corte. Cedraz diz que o escritório teve acesso à análise do Tribunal de Contas da União no dia 24 de maio e que os dados foram disponibilizados pela corte aos advogados e às partes do processo no dia anterior. Já a Polícia Federal afirma que a autorização para acesso aos autos só foi dada pela corte no dia 1º de junho.

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