terça-feira, 23 de agosto de 2011

Juiz de Nova York arquiva processo contra Strauss-Kahn

O juiz Michael Obus da Suprema Corte de Manhattan, em Nova York, anunciou nesta terça-feira o fim do processo criminal contra o francês Dominique Strauss-Kahn, ex-diretor-geral do FMI. Com isso, as acusações a que respondia foram arquivadas pela Justiça americana. Com a decisão, Strauss-Kahn fica livre para voltar à França de forma imediata. Ele havia se declarado inocente em 6 de junho de sete acusações, incluindo tentativa de estupro, relações sexuais ilícitas (sexo oral forçado) e sequestro. A promotoria do distrito de Manhattan havia apresentado um documento na segunda-feira descrevendo mentiras e inconsistências no depoimento da camareira Nafissatou Diallo, que acusou Strauss-Kahn de sair nu do banheiro da sua suíte do Hotel Sofitel de Nova York, em 14 de maio, e então obrigá-la a fazer sexo oral. Mais cedo, Obus negou o pedido de Diallo por um promotor especial para avaliar a acusação de abuso sexual. O juiz emitiu sua decisão menos de uma hora antes da chegada prevista de Strauss-Kahn na corte para a audiência na qual as acusações foram retiradas. Kenneth Thompson, advogado da camareira Nafissatou Diallo, que acusa Strauss-Kahn, já havia criticado a Justiça de Nova York após o pedido de arquivamento.

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