terça-feira, 16 de agosto de 2011

Ministro Fernando Pimentel diz que desoneração da folha de pagamento pode mudar

O ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel, afirmou nesta terça-feira que a política de desoneração da folha de pagamento para os setores de confecções, calçados, móveis e softwares poderá sofrer mudanças. As alterações ocorreriam na alíquota aplicada sobre o faturamento bruto das empresas, atualmente fixada em 1,5% para os setores de confecções, calçados e móveis e em 2,5% para o de softwares. Tal imposto foi criado recentemente para estes setores, que apresentam mão de obra intensiva, a fim de substituir o recolhimento de 20% sobre a folha de pagamentos destinado à Previdência Social. "Estamos em um momento de regulamentação das medidas provisórias e esse é o momento de discussão com os setores. Ainda não há nada decidido", disse o ministro, após reunião com o presidente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), Paulo Skaf. Durante o encontro, representantes das indústrias solicitaram ao governo que baixe as alíquotas, alegando que em alguns casos o valor atual não estaria sendo suficiente para aliviar a carga tributária sobre as empresas. Uma nova alíquota, entretanto, não foi sugerida. "Não fizemos propostas, apenas discutimos o assunto. Faremos cálculos, o governo também fará, e marcaremos uma nova reunião, creio que semana que vem", comentou Skaf ao término da reunião. Outro ponto discutido foi a ampliação dos setores atendidos pela desoneração da folha de pagamento, que atualmente engloba apenas estes quatro setores. Segundo Pimentel, ainda não há planos para se estender a desoneração a outros segmentos. "Mas a partir dessa discussão, podemos, quem sabe a partir do ano que vem, fazer estudos de ampliação", disse o ministro.

Nenhum comentário: