sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Oito policiais suspeitos de envolvimento no assassinato da juíza Patrícia Acioli

A principal linha de investigação para esclarecer o assassinato da juíza Patrícia Acioli, executada com 21 tiros na Região Oceânica de Niterói, no último dia 11, é a prisão de oito policiais militares. No rol de suspeitos da Divisão de Homicídios estão um tenente, dois cabos e cinco soldados que formavam o Grupo de Ações Táticas (GAT) do 7º BPM (Alcântara). Os policiais militares tiveram a prisão preventiva decretada pela juíza no mesmo dia em que ela foi executada. O sigilo telefônico dos oito policiais foi quebrado por ordem da Justiça. Os investigadores da Divisão de Homicídios fazem, agora, o cruzamento das ligações feitas pelo grupo principalmente nos dias 11, 12 e 13. Nesse período aconteceu a prisão de seis dos oito policiais militares suspeitos. Dois deles já cumpriam prisão temporária. A Divisão de Homicídios quer saber com quem eles conversaram e por quanto tempo, e também procura confirmar onde cada um esteve naqueles três dias. Foram informações obtidas junto a pessoas ligadas profissionalmente à juíza Patrícia Acioli que levantaram as suspeitas dos policiais da Divisão de Homicídios envolvidos na investigação do assassinato. Testemunhas disseram que os oito policiais militares não esperavam ter a prisão decretada e teriam ficado visivelmente irritados quando souberam da decisão da magistrada. "Eles ficaram surpresos, revoltados, uma vez que a própria juíza havia garantido que só decretaria a prisão de um. Não sei exatamente dizer porque ela mudou de idéia e resolveu decretar a prisão de todos", contou um amigo de Patrícia Acioli.

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