terça-feira, 16 de agosto de 2011

Transparência Internacional propõe reformas à Fifa

A Fifa deveria limitar o número de mandatos dos seus dirigentes, criar um órgão independente para analisar denúncias de corrupção e "abraçar a transparência", disse nesta terça-feira a TI (Transparência Internacional). A ONG disse que, apesar de recentes medidas adotadas, a entidade que comanda o futebol ainda dá a impressão de ser gerida "como uma rede de velhos garotos". A Fifa reagiu prontamente às críticas, emitindo uma nota em que diz: "O presidente da Fifa já declarou publicamente em outubro de 2010 que a Fifa irá demonstrar tolerância zero com qualquer forma de corrupção no futebol. Embora a Fifa admita que há trabalho a ser feito, ela está convencida de que as medidas que foram implantadas e a direção que foi tomada ajudarão a fortalecer ainda mais a governança da Fifa em cooperação com o Comitê Executivo da Fifa, as associações afiliadas, as confederações e outros envolvidos na Fifa". A Transparência Internacional disse que o órgão fiscalizador deveria ser composto por pessoas de fora do futebol (estadistas eméritos, empresas e sociedade civil) e de dentro do esporte (inclusive jogadores, dirigentes do futebol feminino, árbitros e torcedores). "A Fifa diz que quer se reformar, mas sucessivos escândalos de suborno levaram a confiança do público na entidade ao seu menor nível histórico", disse Sylvia Schenk, consultora-sênior da Transparência Internacional para os esportes.

Nenhum comentário: