quinta-feira, 11 de agosto de 2011

União Européia criou departamento antiterrorismo

O combate ao terrorismo islâmico fortaleceu a cooperação dentro da União Européia em termos de política de segurança, mas também de vigilância do cidadão. Um encarregado do assunto coordena as ações conjuntas no bloco. A cooperação européia no combate ao terrorismo foi, por muito tempo, mesmo depois do 11 de Setembro, mais exigência do que realidade. Somente quando, em março de 2004, bombas colocadas em um trem de subúrbio nos arredores de Madri mataram quase 200 pessoas, é que a União Européia nomeou um coordenador de combate ao terrorismo, o holandês Gijs de Vries. A cooperação e uma vigilância mais acirrada não puderam, no entanto, evitar outro atentado terrorista grave no metrô de Londres, em julho de 2005, que deixou mais de 50 mortos. Desde então a Europa permaneceu mais tranquila. Forças policiais e serviços secretos acreditam que tenham evitado uma série de outros atentados. Mas o belga Gilles de Kerchove, sucessor de De Vries, sempre alertou a respeito de um falso sentimento de segurança, também após a morte do líder da Al Qaeda, Osama bin Laden.

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