sábado, 13 de agosto de 2011

Vice-cônsul de Portugal tem prisão preventiva decretada por suspeita de golpe na Cúria Metropolitana de Porto Alegre

A 10ª Vara Criminal de Porto Alegre, à pedido da Polícia Civil, decretou a prisão preventiva do ex-vice cônsul de Portugal, Adelino Pinto. Segundo o delegado da 1ª Delegacia de Polícia Civil, Paulo César Jardim, a medida foi adotada há uma semana. O pedido se baseia no fato da polícia ter procurado, mas não encontrado o ex-vice cônsul. Além disso, ele ainda estaria com grande parte do dinheiro repassado pela Igreja Católica. A polícia ainda busca informações sobre o paradeiro dele. A pedido da polícia civil gaúcha, o governo de Portugal já revogou a condição diplomática ex-vice cônsul. Com isso ele poderia ser investigado e até mesmo preso para responder na Justiça comum em Porto Alegre. A ordem judicial para prisão será encaminhada ao Ministério das Relações Exteriores, Interpol e Polícia Federal. O vice-cônsul de Portugal em Porto Alegre, Adelino Pinto, é investigado no Brasil por suspeita de desvio de cerca de R$ 2,5 milhões da arquidiocese da capital gaúcha. Ele estaria em Portugal desde abril, e teria viajado semanas após a divulgação do caso. Dados bancários comprovam que Adelino enviou dinheiro para uma conta particular. Os passos do ex-vice cônsul foram rastreados. Veja os passos do golpe que desviou o dinherio da Cúria Metropolitana: "21/12/2010 — assinatura do primeiro termo de compromisso; 28/12/2010 — remessa para conta no Bilbao Adelino - R$ 1,3 milhão; 28/12/2010 — cheque depositado na conta de Adelino Pinto no Banrisul - R$ 350 mil; 28/12/2010 — cheque depositado na conta de Adelino no Banrisul - R$ 50 mil; 05/01/2011 — assina segundo termo de compromisso; 06/01/2011 — remessa para conta no banco Bilbao de Adelino - R$ 275 mil; 14/01/2011 — remessa para conta de Adelino no Banco Bilbao - R$ 300 mil; 02/03/2011 — saque em caixa Leblon/RJ - R$ 47 mil; 04/03/2011 — saque e depósito no Leblon em conta de terceiro - R$ 100 mil; 29/03/2011 — último saque e depósito no Leblon em conta de terceiro - R$ 100 mil. Tudo isso alcança um total de R$ 2,522 milhões.

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