quarta-feira, 28 de setembro de 2011

AGU diz que impedir atuação do CNJ será prejudicial para o Brasil

O advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, disse nesta quarta-feira que é contra acabar com os poderes do CNJ (Conselho Nacional de Justiça). Para ele, se isso acontecer, poderá haver um "prejuízo para o País". Em visita ao Congresso, Adams disse achar que o Supremo Tribunal Federal irá tomar uma decisão de equilíbrio em julgamento sobre o assunto. Adams também comentou a crise que atingiu o conselho e levou o presidente da instituição, Cezar Peluso, a criticar publicamente uma entrevista dada pela corregedora do órgão, Eliana Calmon. Para o advogado-geral, o debate não deveria ser politizado: "É evidente que acusações genéricas geram reações genéricas. O fato é que no serviço público, assim como o privado, tem corrupção. Essa é uma realidade. Mas em absoluto podemos generalizar, porque o nosso Judiciário é um dos melhores do mundo. Temos que valorizar essa história. Não devemos politizar esse debate. Temos que buscar o equilíbrio". A frase diz respeito a crise gerada após as declarações de Eliana Calmon, que, à Associação Paulista de Jornais, criticou a iniciativa de uma entidade de juízes de tentar reduzir o poder de investigação do CNJ. Para Eliana Calmon, a magistratura tem "gravíssimos problemas de infiltração de bandidos que estão escondidos atrás das togas".

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