terça-feira, 27 de setembro de 2011

Após ameaça a Copa, agora Dilma quer encontro com a Fifa

A presidente Dilma Russeff baixou ordem entre seus auxiliares diretos para que o governo estenda a mão à Fifa e acabe com o clima de beligerância que existe hoje entre o governo e a entidade. A presidente se dispõe até mesmo a marcar um encontro com a cúpula da entidade para conversar sobre as divergências em torno da realização da Copa de 2014 no Brasil. Nos últimos dias, a Fifa espalhou notícias de que poderia até mesmo cancelar o Mundial no país caso não houvesse um consenso em torno de temas sensíveis, como a cobrança de meia entrada nos estádios. O governo considera que a entidade não tem condições de concretizar a ameaça. Ainda assim, quer "melhorar o clima" com os cartolas. A Lei Geral da Copa é o centro do litígio. A entidade máxima do futebol entende que o texto não defende suas receitas com ingressos, patrocínios e televisão do Mundial. O projeto de lei ainda será votado por Câmara dos Deputados e Senado. São sete pontos de discórdia. Entre os principais, está o fato de a Lei Geral da Copa não ter derrubado a meia-entrada para idosos. Isso contraria o Acordo para Sediar, que dava liberdade à Fifa para lidar com ingressos. Dilma tem mantido distância dos dirigentes do futebol e colocou todos na geladeira, especialmente o presidente da CBF, Ricardo Teixeira.

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