domingo, 25 de setembro de 2011

Atrasos e falta de controle ameaçam legado da Copa

Quase quatro anos após o Brasil ser escolhido como sede da Copa de 2014, o governo petista perdeu o controle do andamento das obras ligadas ao evento e pôs em risco o legado de infraestrutura que ele poderia deixar para o País. Divulgado há 11 dias, o balanço mais recente do governo Dilma sobre os projetos da Copa já está desatualizado. Prazos indicados no documento não batem com informações das cidades-sede, e outros soam irreais diante dos problemas que as obras têm enfrentado. Autoridades que acompanham os preparativos para a Copa já falam em organizar os dias de jogos com a estrutura hoje disponível, sem contar com as novas obras. A promessa do governo de entregar nove estádios no final de 2012 também já caiu por terra, com novos atrasos. No capítulo transportes, há problemas como o do monotrilho do eixo norte/leste de Manaus. Além de sofrer questionamentos da Controladoria-Geral da União, a obra pode estourar o prazo. A previsão do governo do Amazonas é de início das obras em novembro de 2011 e conclusão em maio de 2014, dois meses antes da Copa. O governo reconheceu que pode não concluí-la a tempo.

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