sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Com dólar caro e juro menor, Banco Central reduz previsão para dívida pública

A alta do dólar e a redução da taxa básica de juros, a Selic, foram os principais fatores que levaram ao Banco Central a reduzir a previsão para a dívida pública neste ano. A dívida líquida deve cair para 38,5% do PIB. A previsão anterior era chegar a 39%. Essa estimativa considera um dólar a R$ 1,68 no fim de dezembro. Se a moeda ficar acima de R$ 1,80, no entanto, o Banco Central diz que o indicador pode cair para algo entre 37,5% e 38% do PIB. Entre julho e agosto, a alta de 2% nas cotações ajudou a reduzir a dívida líquida de 39,4% para 39,2% do PIB. A previsão do Banco Central para setembro, com base na cotação de R$ 1,82, é uma queda para 37,6%. "Esse movimento recente do câmbio favorece a redução da relação dívida/PIB", disse o chefe do Departamento Econômico do Banco Central, Tulio Maciel. Como o Brasil é credor em moeda estrangeira, devido aos mais de US$ 350 bilhões que possui em reservas internacionais, a alta das cotações tem efeito positivo na dívida. Segundo o Banco Central, uma alta de 10% no dólar reduz a dívida em R$ 49,5 bilhões ou 1,3%.

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