quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Governador do PT diz que nova CPMF será "taxa da solidariedade"

O governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), defendeu nesta quarta-feira a criação de um novo imposto sobre movimentação financeira para bancar os gastos com a saúde. Segundo ele, uma nova versão do imposto do cheque seria uma "taxa de solidariedade", que incidiria mais sobre ricos do que sobre pobres, para capitalizar o SUS (Sistema Único de Saúde). "Imposto justo é imposto direto na movimentação financeira. Em um valor abaixo dos 0,38% creio que a gente pode estabelecer", disse Wagner, em Salvador. "É uma taxa de solidariedade, quem tem uma condição melhor paga por quem tem uma condição pior", declarou. Com a iminência da votação da Emenda Constitucional 29, que deve elevar o valor das verbas para a saúde, foi deflagrado um movimento de governadores, principalmente os aliados do Planalto, para iniciar um debate de uma nova fonte de financiamento para o setor. Jaques Wagner disse que a saúde no Brasil sofre com o subfinanciamento que penaliza as prefeituras, que são responsáveis pela atenção básica, e Estados, que cuidam dos atendimentos de média e alta complexidade.

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