quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Governo Dilma mandou 22,6% menos dinheiro para a saúde, e governo Tarso fica quieto

As imagens que reuniram o Governador Geraldo Alckmin, PSDB, e a Presidente Dilma Rousseff, PT, falam por si mesmas, mas não são só elas que fazem saltar aos olhos a diferença de tratamento que o governo federal dispensa a São Paulo e ao Rio Grande do Sul. Pela segunda vez em 30 dias, Dilma foi a São Paulo para despejar dinheiro grosso em obras públicas no Estado, sempre casadas com o governo Alckmin. A presidente tratou Alckmin, novamente, como "governador excepcional". E o Rio Grande do Sul? Na última visita ao Estado, durante a Expointer, Dilma Rousseff deu atenção sob medida para o governador Tarso Genro, falou pouco e não disse nada, além de não trazer dinheiro. Isto tem sido recorrente há oito meses. Onde estão as relações carnais prometidas por Tarso Genro durante a campanha eleitoral? O Rio Grande do Sul esperava mais do condomínio petista cá e lá. Nesta quarta-feira, o economista Darcy Carvalho dos Santos descobriu uma incongruência notável ao examinar o comportamento da receita estadual deste ano, porque percebeu que, pelo menos em relação a um ítem, o mais grave, o da saúde, o governo Dilma Rousseff passou 22,6% a menos de recursos federais para o Estado. O dado é assustador. Saúde pública é o que mais reclamam os brasileiros de todos os quadrantes. O SUS repassou entre janeiro e agosto de 2011, 22,6% menor em termos reais que igual período do ano anterior, mais ou menos R$ 146 milhões. E o governo do Estado não diz nada. O mais intrigante é que entre janeiro e julho, a receita da União cresceu 24% nominais, ou 15% reais. O superávit primário cresceu 145% e o governo ainda aumentou mais R$ 10 bilhões na meta.

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