quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Governo não garante alternativas para saúde até votação de emenda

O líder do governo na Câmara, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), admitiu que a apresentação de uma proposta viável de financiamento para a saúde pode não ser feita até o dia 28, data marcada para a votação da Emenda 29 na Câmara. Já a ministra Ideli Salvatti (Relações Institucionais) afirmou que uma nova negociação com os envolvidos no assunto deve acontecer no dia 14. Na opinião de ambos, a simples aprovação da Emenda 29. Vaccarezza reafirmou que a presidente Dilma Rousseff aceitaria a criação de um novo imposto, nos moldes da extinta CPMF, para financiar a saúde. O líder voltou a defender também a legalização dos jogos de azar para o financiamento do setor. Mas a ministra Ideli disse que a proposta não conta com o apoio do governo. Outras alternativas que estão sendo estudadas são a taxação de remessas para o Exterior, aumento do Dpvat (seguro obrigatório do carro) e aumento dos impostos de álcool e bebidas. "Não tenho nenhum compromisso em enviar a solução até o dia 28", disse Vaccarezza. A ministra também não deu garantias: "Espero termos o encaminhamento mais adequado".

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