quinta-feira, 29 de setembro de 2011

José Rainha é transferido para penitenciária no interior de São Paulo

José Rainha Junior, chefete da organização terrorista clandestina MST, foi transferido na tarde de quarta-feira, do Centro de Detenção Provisória de Pinheiros, na zona oeste de São Paulo, para a penitenciária Zwinglio Ferreira, a P-I de Presidente Venceslau (a 620 quilômetros de São Paulo). Na segunda-feira ele será ouvido na Justiça Federal de Presidente Prudente (a 558 quilômetros de São Paulo). No dia 10, a audiência ocorrerá em Araçatuba (a 530 quilômetros de São Paulo). Rainha foi preso pela Polícia Federal na manhã de 17 de junho deste ano, no oeste do Estado. Ele é suspeito de envolvimento em desvios de verbas destinadas a assentados do Pontal do Paranapanema. A polícia estima irregularidades em repasses que somam R$ 5 milhões. O chefete da organização terrorista clandestina MST foi detido durante a Operação Desfalque, que apurou crimes de apropriação indébita e extorsão contra assentados, além de estelionato, peculato e formação de quadrilha. A investigação apontou que um grupo utilizou associações civis, cooperativas e institutos para se apropriar ilegalmente de recursos públicos destinados a manutenção de assentados em áreas desapropriadas para reforma agrária. Na época, a Justiça expediu dez mandados de prisão temporária, sete mandados de condução coercitiva (quando a pessoa é encaminhada para depoimentos) e 13 mandados de busca e apreensão. As ações foram deflagradas nas cidades de Andradina, Araçatuba, Euclides da Cunha Paulista, Presidente Bernardes, Presidente Epitácio, Presidente Prudente, Sandovalina, São Paulo e Teodoro Sampaio. A Operação Desfalque resultou também na prisão de uma servidora do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) e do irmão e advogado de José Rainha, Roberto Rainha. No dia 20 de junho, o Tribunal Regional Federal de São Paulo negou habeas corpus ao chefete. Na mesma data, a Justiça prorrogou a prisão temporária dele. Há dez dias, o ministro Gilson Dipp, do Superior Tribunal de Justiça, negou pedido de liberdade de Rainha. Para o ministro do STJ, não se encontra ilegalidades na decisão da Justiça de São Paulo que determinou a prisão.

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