sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Morte de terrorista chefete propagandístico da Al Qaeda coloca Nova York em alerta

A polícia da cidade de Nova York está em alerta para possíveis ataques em vingança pela morte no Iêmen do terrorista islâmico Anwar al Awlaqi, chefete da Al Qaeda, disse o comissário de polícia Ray Kelly nesta sexta-feira. Identificado pela inteligência dos Estados Unidos como "chefe de operações externas" do braço da Al Qaeda no Iêmen e um propagandista da jihad islâmica na internet, Awlaqi foi morto em um ataque promovido por um avião não tripulado da CIA. "Sabemos que al Awlaqi tinha seguidores nos Estados Unidos, incluindo em Nova York, e por essa razão permanecemos em alerta para a possibilidade de alguém querer se vingar pela morte dele", disse Kelly em comunicado. "Ele era um poderoso recrutador de terroristas nos Estados Unidos", disse. Al Awlaqi era conhecido por seus discursos na internet, em que dizia que, para matar americanos, não era preciso "consultar ninguém". Há centenas de vídeos dele na web, nos quais dá sermões em árabe e inglês. Al Awlaqi fazia pregações convocando militantes e simpatizantes a participar de uma guerra santa contra os Estados Unidos. Em algumas das gravações, ele prega sobre os benefícios de se morrer em nome da religião. Al Awlaqi era acusado de envolvimento no ataque que deixou 13 mortos e 42 feridos no dia 5 de novembro de 2009, em Fort Hood (Texas), porque se correspondia pela internet com o autor do ataque, o médico psiquiatra militar de origem palestina Nidal Hassan. Em um vídeo postado na internet em maio de 2010, o imã convocava os soldados americanos de religião muçulmana "a seguir o exemplo de Nidal Hassan, que matou soldados que partiam em direção ao Afeganistão e ao Iraque". Também foi relacionado ao atentado frustrado que o nigeriano Umar Faruk Abdulmutallab tentou praticar em um avião americano que voava de Amsterdã a Detroit, no Natal de 2009.

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