quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Novo marco regulatório preocupa mineradora Anglo American

O novo marco regulatório que está sendo formulado no Brasil preocupa a mineradora britânica Anglo American. "O código deve ser modernizado, mas temos a preocupação de que a questão seja tratada de forma a não afetar a competitividade", afirmou nesta quinta-feira o presidente da unidade de níquel da companhia no país, Walter di Simoni. "O código mineral merece uma revisão, mas é necessário entender toda a parte fiscal", acrescentou Stephan Weber, presidente da unidade de negócio de minério de ferro no Brasil. Os investimentos da mineradora Anglo American no Brasil somarão US$ 14 bilhões até 2013, considerando os aportes que a companhia fez desde 2007. "O investimento para o Brasil é maciço", lembrou a presidente global da Anglo, Cinthya Carroll, ao participar do 14º Congresso Brasileiro de Mineração. A companhia tem dois grandes projetos no Brasil: Barro Alto, de níquel, localizado em Goiás, e o Minas-Rio, para a produção de minério de ferro. Os dois foram citados por Carroll como fundamentais para a meta da companhia de elevar a sua produção mundial de commodities em 50% até 2015. A Anglo American trabalha para elevar a produção da área de níquel no Brasil das atuais 20 mil para 66 mil toneladas ate o final de 2012. Por meio da Mineração Catalão, a Anglo American produz nióbio nos municípios de Catalão e Ouvifor (GO) e, segundo Carroll, a empresa continuará investindo nesse negócio. "Descobrimos mais nióbio do que o estimado nas primeiras sondagens e queremos continuar explorando isso no futuro", afirmou.

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