domingo, 18 de setembro de 2011

Petrobras importa reator, mas não consegue tirá-lo do porto

Um equipamento da Petrobras que pesa mil toneladas aguarda há um mês no Porto do Rio de Janeiro uma alternativa para ser transportado até o Comperj (Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro), porque as rodovias do Estado não suportam seu peso. É o primeiro de quatro reatores fabricados na Itália que produzirão diesel no complexo de refino em construção em Itaboraí, região metropolitana do Rio de Janeiro. O reator chegou ao porto no dia 16 de agosto e foi descarregado no dia 18 do mesmo mês. "Nós estamos já há algum tempo conversando com o governo do Estado e com o Inea (órgão ambiental fluminense) para uma solução logística provisória para os primeiros equipamentos", afirmou o diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, por meio de sua assessoria de imprensa. A intenção é levar o equipamento por balsa da Baía de Guanabara até um dos rios que cortam a região e estão localizados próximos ao Comperj. A estatal espera construir um pequeno porto na região (o Porto de São Gonçalo) e uma estrada até o Comperj a tempo de receber os demais reatores importados da Itália. Mas o executivo admite que a infraestrutura pode não ser concluída neste prazo. A petroleira diz que a construção da estrada e do novo porto levará seis meses. Mas primeiro deverá concluir a licitação que iniciou para selecionar as construtoras dos projetos.

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